Por Lucas Araújo – Manaus, AM

Na semana passada, um dos assuntos que mais chamou a atenção no futebol baré foi a escolha do novo treinador do Nacional Futebol Clube, o professor João Carlos “Cavalo”. O fato curioso é que parte da torcida do Nacional clamava no começo do Barezão pela troca de Fajardo, outros até mesmo encorajavam que o Leão da Vila Municipal contratasse um treinador da terra, e quando o fizeram, uma chuva de críticas pairou sob o céu nacionalino.

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Nós que lutamos tanto por uma valorização do futebol amazonense, deveríamos nos alegrar mais com os profissionais da terra que recebem oportunidades como estas. Cavalo não é um treinador ruim, teve um título recente com 100% de aproveitamento com o Rio Negro, possui uma vasta experiência no futebol (como jogador e treinador), e não muito obstante, foi treinador do Naça em outra oportunidade.

Nada melhor do que um amazonense para ter consciência do peso e importância que o Nacional tem no estado, e cá entre nós, com os reforços chegando ao clube, podemos ao menos esperar para ver como será o desempenho do novo treinador. O intuito desta crônica opinativa não é desmerecer os treinadores de fora, que por sinal também são de muita qualidade, mas sim, valorizar aqueles que são da terra também.

O Nacional se prepara para a Série D, e foca suas atenções inteiramente na competição. Em breve, após o término do estadual, o Leão da Vila Municipal deve anunciar mais reforços para a competição. Que juntos possamos extinguir essa mania de desvalorizar os profissionais locais e aprender que também temos nosso valor.

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